sexta-feira, outubro 4, 2024
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Empresa alvo da PF em Manaus tem contratos com a Semed

A empresa Sudu Tecnologia Educacional, alvo da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 1°, em Manaus (AM), tem contratos de quase R$ 20 milhões com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) da capital amazonense. Os contratos, nos valores de R$ 13,9 milhões e R$ 5,9 milhões foram empenhados em 2020, mas pagos em 2021, no primeiro ano de gestão de David Almeida (Avante).

A Sudu Tecnologia está situada na Rua Belém, no bairro Nossa Senhora das Graças, na zona Centro-Sul de Manaus. Agentes da PF chegaram na empresa nas primeiras horas da manhã de hoje, e ainda estão no local. Além do endereço, a polícia também cumpre mandados no Condomínio Turim, bairro Ponta Negra, Zona Oeste, e no Condomínio Terezina 275, no bairro Adrianópolis, na Zona Centro-Sul.

A empresa está registrada na Receita Federal com o CNPJ 34.049.028/0001-35. Consulta ao Portal da Transparência de Manaus mostra o primeiro empenho da Semed à Sudu em 2020, com o número 180101000012020NE03926, no valor de R$ 13.997.519,52. Neste contrato, o valor de R$ 209.962,80 foi pago em abril de 2021.

A descrição refere-se à “aquisição de livros para atender as necessidades das Unidades Educacionais da Secretaria Municipal de Educação – Semed”, com natureza de despesa de “material de expediente”.

O segundo empenho, de número 180101000012020NE03927, teve o valor de R$ 89.981,19 pago também em abril de 2021. A descrição e natureza da despesa são as mesmas do outro contrato.

De acordo com registro na Receita Federal, a empresa beneficiada pelos contrato na Semed foi aberta no dia 27 de junho de 2019, tendo João Moacir Pereira da Silva Filho como sócio-administrador. A atividade principal da organização é a edição de livros.

Questionado sobre contrato da empresa com a Secretaria de Educação do Estado (Seduc/AM), o Governo do Amazonas informou à Revista CENARIUM que este foi firmado em período anterior à gestão do governador Wilson Lima (União Brasil), com início em 2018. O contrato foi rescindido em 2019.  

Fonte: Revista Cenarium

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