sexta-feira, outubro 4, 2024
Política Nacional

‘É um frouxo’, diz Malafaia ao impedir Marçal de subir no trio

O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, foi barrado ao tentar subir no trio elétrico de Jair Bolsonaro (PL) no Ato Democrático deste sábado, 7 de setembro. O organizador do evento, pastor Silas Malafaia, afirmou que empresário chegou apenas após o encerramento e evitou participar antes por receio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, principal alvo de críticas da manifestação.

Ao jornal Estadão, Malafaia chamou Marçal de “otário”, “frouxe” e disse que ele tentou “lacrar” com o episódio.

“Esse palhaço pensa que a gente é otário. Ele chegou no final, com o ato já encerrado, e queria subir no trio. Não. Acabou, não sobe. Tanto é que a garota do Novo (Marina Helena) subiu, o prefeito (Ricardo Nunes) subiu. Sabe o que ele quer? Fazer cortes para a campanha dele”, disse Malafaia.

“O cara fica igual um alucinado, querendo de todas as maneiras lacrar, quer dar uma de vítima, não foi impedido porcaria nenhuma. O evento já tinha terminado. Ele não foi antes porque tem medo do Alexandre de Moraes, é um frouxo”, concluiu o pastor.

Marçal divulgou nota à imprensa afirmando ter sido surpreendido pelo impedimento de acesso ao caminhão.

“Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo”, afirmou.

Marçal desembarcou de helicóptero nas proximidades da Avenida Paulista, caminhou pela multidão, deu autógrafos a apoiadores e produziu conteúdo para suas redes sociais.

O empresário estava em viagem a El Salvador e manteve suspense sobre sua participação no ato de 7 de setembro. Aliados temiam que se envolver em um ato pedindo o impeachment de Alexandre de Moraes poderia gerar um desgaste desnecessário para o candidato, que, junto ao PRTB, enfrenta questionamentos na Justiça. Recentemente, em sabatina ao UOL e à Folha de S.Paulo, o ex-coach afirmou que um confronto com o STF “destruiria” sua candidatura.

Fonte: Estadão

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